INFINITO AMOR

"De um instante o silêncio se interpôs entre mim e o mundo. De tão espesso, tive a nítida impressão de poder tocá-lo. Fechei meus olhos. Ao silêncio se somou a escuridão e, súbito, veio-me um personagem: Renato Reis e toda sua estória..."
O mestre Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “Noturno à janela do Apartamento”, alertou-nos:
        ... A soma da vida é nula.
           Mas a vida tem tal poder:
           na escuridão absoluta,
           como líquido, circula...
Assim escreveu o poeta, de forma anônima, comum a nós...
Talvez esteja aí o segredo de Renato Reis: compor e cantar versos que falam sobre sentimentos comuns.
O romance começa e termina com o cantor ao lado de sua esposa, num quarto de hospital, em São Paulo: lugar onde estiveram por vinte e cinco dias. Ali, isolado, talvez o cantor tenha vivido os momentos mais angustiantes de sua vida. Lugar onde sofreu, sonhou, às vezes sorriu e também amou. E amou como poucos na vida foram capazes de amar. Como dizia outro poeta: Jorge Luis Borges...
        ... O mais pródigo amor lhe foi outorgado,
            o amor que não espera ser amado.
Neste romance, a narrativa é marcada pela "dança do tempo"; ou seja, está sujeita a avanços e recuos. Para facilitar o entendimento, todas as vezes em que a narrativa volta ao quarto do hospital o verbo vem para o presente (presentificação).
Ainda, no tocante à diagramação, os avanços e recuos são sinalizados por um duplo espaço entre os parágrafos.

Editora: AGBOOK
Páginas: 98
Versões: Impressa e ebook
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